segunda-feira, 28 de junho de 2010

Recomendações: Animações da Disney


Lindas princesas e príncipes encantados; lugares distantes e bruxas malvadas; animais, flores e objetos que falam! Isso, e muito mais, faz parte do fantástico mundo animado da Disney. Um show de beleza e finais felizes, no qual é impossível não se deixar levar pelas lindas e meigas canções. Desde o início, em 1937, com 'Branca de Neve e os Sete Anões', os desenhos da Disney (aparentemente direcionados ao público infantil) encantam e conquistam todas as faixas etárias. Passando pelos anos 40 com os inocentes 'Pinóquio', 'Dumbo' e 'Bambi'. Brilhando nos anos 50 com os esplêndidos 'Cinderela', 'Alice no País das Maravilhas', 'Peter Pan', 'A Dama e o Vagabundo' e 'A Bela Adormecida'. Atravessa a década de 60 com '101 dálmatas', 'A Espada era a Lei', e 'Mogli - O Menino Lobo'. E a de 70 com 'Aristogatas', 'Robin Hood' e 'Bernardo e Bianca'. No anos 80, a Disney lançou, entre outros filmes, 'O Cão e Raposa', 'Oliver e Sua Turma', 'As Peripécias do Ratinho Detetive', 'O Caldeirão Mágico' e o famoso e genial 'A Pequena Sereia' - que traz consigo uma trilha sonora espetacular. Chegamos então aos anos 90, e se parecia impossível superar os grandes e saudosos clássicos, a Disney superou todas as expectativas e produziu uma década singular: 'A Bela e a Fera', 'Aladdin', 'Rei Leão', 'Pocahontas', 'Toy Story', 'O Corcunda de Notre Dame', 'Hércules', 'Mulan', 'Vida de Inseto', 'Tarzan', e outros mais. Fica muito difícil escolher apenas alguns para recomendar, pois recomendo todos! Ao lado estão meus quatro filmes favoritos e coincidentemente algumas de minhas trilhas sonoras preferidas: 'Rei Leão', 'A Bela e a Fera', 'Pocahontas' e 'Branca de Neve e os Sete Anões'. Vale muito a pena embarcar nesse mundo de sonhos e fantasia, aonde tudo é bonito e deliciosamente divertido! (Texto dedicado a Vulpian Maia)

domingo, 27 de junho de 2010

O Esquadrão Classe A


Humor exageradamente forçado, uma série de frases clichês, cenas de tanta ação que cansam a vista. Pois é, o excesso de testosterona, de certa forma, estragou 'O Esquadrão Classe A'; no qual vemos quatro tipos típicos de 'homens em filmes de ação': o experiente velhote sábio e manda-chuva do grupo, o cara-de-pau sedutor, o grandão viciado em automóveis que oscila entre bravo e medroso, e o doido abestalhado encarregado de trazer comédia ao filme (o que não funciona muito bem, pois o filme não pode ser enquadrado como engraçado, e sim como ridículo). Para completar, pior do que todos esses personagens, temos a horrível atuação de Jessica Biel (que aparentemente só conhece uma única expressão facial) - é o apocalipse. A trilha sonora varia entre dois extremos; enquanto em uma cena está tocando 'I Am An Anarchist' de Sex Pistols, a cena seguinte é embalada por uma melodiazinha heroico-dramática no fundo. Ao longo do enredo existem algumas partes, de fato, empolgantes; mas é temporário, de repente você se vê olhando para o relógio e fazendo as contas de quanto tempo falta para o filme terminar. Se já não fosse o bastante, o filme imita trechos de outros filmes (como na parte do filme 3D, quando um veículo entra na sala - praticamente igual a 'A Última Festa de Solteiro' de 1984). Mas a verdade é que, apesar de tudo, a fidelidade ao roteiro original de 'O Esquadrão Classe A' tem agradado aos fãs da antiga série dos anos 80, e a uma grande parcela do público. Eu, pessoalmente, não gostei e não recomendo.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sex And The City 2


Carrie, Samantha, Miranda e Charlotte estão de volta às telonas em 'Sex and the City 2'. Desde o primeiro filme, é notável um declínio em relação ao seriado; todavia, nesse segundo filme o abismo se abre ainda mais e deixa a superioridade da série de TV bem mais evidente. Apesar do show de moda e estilo dado pelos figurinos das personagens, do cenário paradisíaco do Oriente Médio, e até mesmo da incrível Nova York; o filme não funciona muito bem. Não é culpa apenas da história em si, mas majoritariamente da duração das cenas. 2h e 20min deixaram o filme muito cansativo, com cenas longas e, muitas vezes, desnecessárias. O humor do filme é ligeiramente fraco, salvo as cenas com Samantha (Kim Catrall) - que está em ótima performance. Apesar de tudo, 'Sex and the City' é incrível por natureza e nos dá o exemplo de uma linda e verdadeira amizade feminina, mesmo quando não se encontra em sua melhor forma. Vale a pena ver, principalmente se você for mulher; junte suas amigas, e transforme essas longas e cansativas duas horas em um momento muito agradável!

domingo, 13 de junho de 2010

Cartas para Julieta


Altamente previsível, docemente bobinho, porém, de alguma forma cativante. ‘Cartas para Julieta’ é mais uma comédia romântica (mais romântica do que comédia, vale salientar), naquele mesmo esquema de sempre no qual todos nós sabemos como vai terminar. O filme é recheado de belas paisagens italianas, que deixam um clima de romance ainda maior. Mas uma coisa é verdade, apesar de todo o carisma natural e meiguice da protagonista Amanda Seyfried, tenho que admitir que o filme poderia ser bem melhor; tendo em vista que o roteiro (apesar de clichê) é interessante, o desenrolar da história poderia ter sido mais bem desenvolvido pela direção. Outra falha é a gritante pieguice, principalmente nos diálogos finais do filme. Gael Garcia Bernal não está em sua usual excelente performance, e Christopher Egan (apesar de lindo) não é lá grandes coisas em termos de atuação. Todavia, ‘Cartas para Julieta’ é um daqueles filmes apaixonados e apaixonantes, fazem você sorrir e acreditar, nem que seja apenas durante aqueles 105 minutos, e mesmo no meio de conversinhas ridículas e pedantes, que o amor vale à pena e que nunca é tarde demais para ele. É, sim, uma mensagem ‘batida’ e comum em filmes como esse, mas geralmente conquista o público. Recomendo o filme! É tolinho, é light, mas diverte temporariamente - principalmente se visto a dois!

sábado, 12 de junho de 2010

O Golpista do Ano


Baseado em uma história inacreditavelmente real, 'I Love You Phillip Morris' (estranhamente traduzido para 'O Golpista do Ano') chega às telonas. Filmes sobre malandros, vigaristas, golpistas e afins, não são novidade; e temáticas gays também já viraram moda no meio cinematográfico. Essa agradável comédia então, é a junção dos dois. A trama conta a história de Steven Russell (interpretado por Jim Carrey), um golpista que vai para a prisão e se apaixona por Phillip Morris (Ewan McGregor). Steven Russell não consegue se manter fora dos golpes e das mentiras, o que eventualmente o leva de volta à prisão por 4 vezes (das quais consegue fugir), e deixa seu relacionamento com Phillip conturbado. É um filme engraçado, não chega a ser hilário; contudo é relaxante e divertido. Jim Carrey, um ator naturalmente teatral, esbanja todo o seu talento característico interpretando um Steven Russell "gay, gay, gay" - como o próprio personagem auto se define. Ewan McGregor está espetacular e divinamente afetado no papel do delicado Phillip Morris. E até mesmo personagens secundários, como Jimmy (Rodrigo Santoro) e Debbie (Leslie Mann), dão ótima contribuição ao desenrolar da trama. Recomendo, sim, que assistam 'O Golpista do Ano'! Também sugiro que observem além da comédia aparente e enxerguem as críticas feitas pelo filme, em especial ao governo.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fúria de Titãs


Enquanto assistia às lutas entre deuses, humanos, semideuses, e entre outros seres, em 'Fúria de Titãs', eu travava uma própria batalha interna contra o sono. O péssimo roteiro, a direção medíocre e os ineficazes atores deixam o filme, digamos que, ridículo. O diretor Louis Leterrier se superou e conseguiu fazer um filme pior do que seus anteriores (convenhamos, uma tarefa bastante árdua depois da série 'Carga Explosiva' e 'O Incrível Hulk'). Chega a ser até um crime chamar Sam Worthington de ator (juro que tentei enxergar algum resquício atuação alí, mas confesso que não consegui - ele fica melhor na cor azul e computadorizado, como em Avatar). As cenas de ação que trazem criaturas imaginárias, como os escorpiões gigantes, o Kraken e a medusa, são o ponto forte (aliás, o único ponto forte) do filme. Porém, essas cenas empolgantes entram em contraste com as cenas chatas e entediantes que sucedem; e para piorar, temos que ouvir ‘clicherismos’ como 'Meu pai me ensinou algo que sempre levo comigo, ele disse que... blá-blá-blá!'. Santa paciência! Não recomendo!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Recomendações: Filmes de Dança


A dança é algo que naturalmente agrada os olhos do público e sempre agradou os produtores de Hollywood; quando se junta uma história dançante e uma trilha sonora arrebatadora, o resultado é um contagiante filme de dança (daqueles que é praticamente impossível não se balançar um pouquinho na cadeira). Filmes assim agradam diversas faixas etárias, mas creio que o verdadeiro público alvo geralmente são os jovens; o que, de fato, é bom, pois tais enredos trazem protagonistas que se destacam por dançarem bem, não por valentia, beleza ou riqueza material, mas apenas por terem na dança uma paixão; um bom exemplo para a juventude atual. Dentre os filmes com foco na dança, existe, claro, os 'Tops de Linha'; em primeiríssimo lugar recomendo 'Os Embalos de Sábado à Noite' (1977) que conta com grande performance, charme natural e talento de John Travolta interpretando Tony Manero, com um roteiro muito bom ao som empolgante de Bee Gees e o cenário Disco dos anos 70, 'Os Embalos de Sábado à Noite' é um verdadeiro e espetacular show. Em seguida, temos 'Flashdance' (1983), trazendo Jennifer Beals como Alex Owens, a soldadora e dançarina exótica em busca do seu sonho de entrar numa famosa companhia de dança; a coreografia ao som de 'What a Feeling' é imperdível, aliás, o filme todo é embalado por uma fantástica trilha sonora, com músicas como 'She's a Maniac' e 'Lady, lady, lady'. Outro grande filme é 'Dirty Dancing' (1987), no qual Patrick Swayze dá uma verdadeira aula de dança e Jennifer Grey, como uma aluna exemplar, se junta ao ator para tornar esse filme encantador, tanto para profissionais de dança quanto para amadores; o filme conta com grandes faixas como 'Hungry Eyes' e 'She's Like the Wind', porém o grande destaque certamente é a coreografia de 'Time of my Life'. Em quarto lugar, eu indico Kevin Bacon e seu festival de dança, ginástica e rebeldia em 'Footloose' (1984), o ator interpreta Ren, um jovem apaixonado por musica e dança que vai parar em uma cidade onde tudo isso é proibido; é com absoluta certeza uma das melhores trilhas sonoras do cinema, trazendo canções como 'Footloose', 'Holding Out For A Hero', 'Let's Hear it For The Boy' e 'Never'. Existem vários outros filmes que trazem diversos tipos de dança, como hip hop, salsa, dança de salão, enfim. Vale a pena assistir esses filmes, aparentam ser puro cinema de entretenimento, mas acredite, nos proporciona muito conhecimento!