domingo, 25 de julho de 2010

Encontro Explosivo


Se 'O Esquadrão Classe A' peca por ser, de certa forma, 'masculino' demais; 'Encontro Explosivo' segue a linha oposta. Não que o filme seja feito exclusivamente para o público feminino, mas é uma das poucas tramas de ação na qual vemos um interesse de agradar ambos os sexos. Categorizar 'Encontro Explosivo' como um filme de ação e desprezar todo seu alto grau de comédia é um erro; o filme conta com algumas cenas de ação aonde Tom Cruise esbanja todo o seu charme relembrando suas 'missões impossíveis', mas o forte do enredo são realmente as partes bem humoradas trazendo Roy (Tom Cruise) e June (Cameron Diaz). Vale salientar também, que além da comédia, também há um singelo toque de romance. É claro que 'Encontro Explosivo' não está livre dos famosos clichês presentes em filmes de ação e comédia, mas por fim, o filme ficou interessante. Até porque mostra uma nova e eficiente forma de reduzir longas cenas de ação e deixar o filme menos cansativo - drogar a personagem principal e passar o filme em flashes e lembranças, ou seja, a partir de sua perspectiva - especialmente para as mulheres. Os dois atores estão em ótima sintonia e o filme é um ótimo (porém não espetacular) cinema de entretenimento. Está recomendado!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Recomendações: John Hughes


Quer relaxar, rir e recordar? Então que tal assistir um filme de John Hughes? Você pode até não reconhecer esse diretor, produtor e roteirista pelo nome, mas certamente já viu um de seus filmes. John Hughes é considerado nada menos do que ‘o mestre dos filmes adolescentes dos anos 80’; e quem viveu durante essa década, com certeza se lembra do ‘Clube dos Cinco’; da ‘Mulher Nota 1000’ criada pelos garotos Gary e Wyatt; do divertido Steve Martin em ‘Antes Só Do Que Mal Acompanhado’; do figurino inusitado de Andy em ‘A Garota Rosa Shocking’; e, é claro, daquele dia incrível vivido por Ferris Bueller (Matthew Broderick) em ‘Curtindo A Vida Adoidado’. Quem viveu nos anos 90, provavelmente viu tais filmes na televisão (Sessão da Tarde, Cinema em Casa, entre outros) e também se divertiu bastante com ‘Esqueceram de Mim’ e ‘Esqueceram de Mim 2 – Perdido em Nova York’, também trabalhos de John Hughes. Além disso, seus filmes contam com trilha sonoras que viraram moda em décadas passadas, lançando hits de bandas como Simple Minds, Oingo Boingo, The Smiths, e muitos outros. Diante de tudo isso, conclui-se que os filmes de Hughes podem ser resumidos pela palavra ‘diversão’; portanto se você deseja passar o tempo de forma bastante agradável, sigam a recomendação!

Recomendações: Joe Wright


O britânico Joe Wright pode ser apenas um iniciante no ramo cinematográfico; mas ainda que com uma reduzida filmografia, o diretor já possui dois grandes filmes em seu histórico. Seus dois importantes trabalhos são 'Orgulho e Preconceito' e 'Desejo e Reparação'. Ambos adaptações de romances ingleses; respectivamente, de Jane Austen e Ian McEwan. Além de contar com ótimos enredos e notáveis atuações (destaque para Keira Knightley), é indiscutível a intervenção do talentoso diretor - principalmente no que diz respeito aos cenários e, especialmente, aos detalhes. 'Orgulho e Preconceito' é um romance e só, não é um drama nem uma comédia - mas arranca suspiros e provoca certas emoções no espectador. 'Desejo e Reparação' já nos mostra uma parcela maior de drama e, principalmente, de culpa; além de trazer um cenário relacionado à guerra. Os dois filmes estão ‘mais-que-recomendados’! Ainda não tive a oportunidade de assistir ao mais recente trabalho de Joe Wright, 'O Solista' (com Jamie Foxx e Robert Downey Jr), mas acredito que seja mais uma grande obra desse novo e promissor diretor.

domingo, 4 de julho de 2010

Recomendações: Irmãos Coen


Se você curte uma linha de filmes mais sarcástica, debochada e crítica; eu recomendo que assista aos filmes dos Irmãos Coen. Joel Coen e Ethan Coen são responsáveis pela direção e produção de vários filmes, como 'Arizona Nunca Mais', 'Fargo', 'E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?' e (o péssimo e absolutamente não-recomendado) 'Matadores de Velhinhas'; que trazem uma espécie de humor negro, misturando a comédia ao drama e, até mesmo, à tragédia. Fugindo um pouco do estilo, os Irmãos Coen fizeram o grande e premiado 'Onde os Fracos Não Têm Vez', em 2007 - mostrando que os Coen também podem ser mestres no suspense e no faroeste. Recentemente, voltaram à velha moda com os ótimos 'Queime Depois De Ler' e 'Um Homem Sério'. São filmes inteligentes e divertidos ao mesmo tempo; os que mais indico são: 'Onde os Fracos Não Têm Vez', 'Queime Depois De Ler', 'Fargo' e 'E Aí, Meu Irmão, Cadê Você?'. Relaxe com os Irmãos Coen, mas sempre ligado nas denúncias e tiradas espertas do filme!

Toy Story 3


Se você assistiu Toy Story 1 e 2 durante a infância, levante-se da cadeira e vá imediatamente ao cinema mais próximo assistir Toy Story 3. Se você não assistiu, vá do mesmo jeito. Porém, antes de mais nada, um aviso: prepare-se para se emocionar! Pois é, a sempre competente Pixar se superou e fez um filme extraordinário. Toy Story 3 tem a medida certa de aventura, comédia, beleza, e principalmente, nostalgia; é impossível ver o filme e não sentir saudades da infância e de seus antigos brinquedos. Assisti ao filme numa sala repleta de crianças que nem sonhavam em nascer quando o primeiro Toy Story foi lançado, em 1995; essas crianças com certeza se divertiram bastante com Woody, Buzz, e todos os outros brinquedos - elas provavelmente acharam o filme ótimo e comprarão o DVD, quando for lançado. Eu, que era criança quando os dois primeiros filmes foram lançados e lembro-me bem quando os assisti, achei o filme maravilhoso e concordo com o que ouvi falar: ainda bem que a Pixar fez o filme em 3-D, porque os óculos ajudam a esconder dos outros que você está com lágrimas nos olhos; é inevitável não colocar-se no lugar do garoto - agora crescido demais para seus antigos brinquedos - Andy. Contudo, em 2-D ou 3-D, Toy Story 3 é fantástico, e coloca a série em um grupo de poucos filmes, aqueles os quais o primeiro, o segundo e o terceiro são muito bons. Recomendo a todos!
P.S. Eu gostaria também de sugerir aos que assistirão ao filme o seguinte: prestem atenção no curta-metragem que precede, 'Dia e Noite', é genial, altamente inovador e pode ser considerado um dos melhores já produzidos pela Pixar.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A Saga Crepúsculo: Eclipse


'Eclipse' chega às telonas para o total delírio dos fãs da Saga Crepúsculo. O terceiro filme da série é um verdadeiro festival de caras e bocas; de um lado, temos o vampiro Edward Cullen (Robert Pattinson) e toda sua expressão permanente de tortura e dor; de outro, temos o lobisomem Jacob Black (Taylor Lautner) com seu biquinho - o que seria uma tentativa frustrada de fazer cara de mau. Os dois jovens e belos atores parecem estar competindo não só pela tão cobiçada Bella (Kristen Stweart), mas também disputando o título de 'quem atua pior'. O péssimo desempenho de ambos, parece também atrapalhar a performance da até então competente Kristen Stweart. A verdade é que 'Eclipse' parece tirar toda a credibilidade de Crepúsculo; o que no primeiro filme era uma bonitinha história de amor com um toque de fantasia, virou uma grande festa folclórica com direito a muitas lendas e mitos, embalada por diálogos melosos e piegas. O fenômeno teen parece estar em constante regressão, ou melhor, em queda livre em termos de conteúdo. O primeiro filme, 'Crepúsculo', mesmo com poucos recursos, foi desenvolvido de maneira bem inteligente e interessante. O segundo, 'Lua Nova', que conta com melhores efeitos especiais, mesmo diante de muita apelação (em especial no que diz respeito ao sempre 'descamisado' Taylor Lautner) e de diálogos pedantes, pode ser facilmente considerado assistível. Neste novo filme, o público sai da sala de cinema com aquela estranha sensação de que nada aconteceu - isso mesmo: o filme termina exatamente como começa. A falta de dinâmica no desenrolar da trama afetou até mesmo as cenas de ação, que podem simplesmente passar despercebidas aos olhos do espectador. Para um livro que contém um índice de ação maior que os demais da série, a adaptação é, digamos que, muito chata. Porém, os fieis 'Twilight Fans', provavelmente, irão marcar presença nas sessões mais de uma vez; sempre com a esperança de encontrar seus queridos vampiros estilosos ou lobisomens calorentos demais para usar uma blusa.