terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Último Exorcismo


‘O Último Exorcismo’ pode ser dividido em basicamente duas partes: o “documentário” e o suspense. Começando pelo documentário, que percorre a maior parte do filme – começo e meio – podemos dizer que é um documentário caseiro normal, exceto que é uma ficção. Entrevistas, cenas mal editadas, imagem de pouca qualidade, tremedeira; é até interessante, mas para os espectadores que foram ao cinema esperando cenas arrepiantes, o longo trecho documental é um verdadeiro martírio. Depois de muita embromação, o suspense começa, o filme fica tenso e prende a atenção do público (destaque para a muito boa atuação de Ashley Bell como a garota possuída Nell); o grande problema é que ‘O Último Exorcismo’ possui fatores não muito originais, o filme é uma junção de pequenos elementos presentes em gêneros já saturados: filmagens caseiras estilo ‘A Bruxa de Blair’ já estão cansando (o mais recente ‘Atividade Paranormal’ deveria ter sido uma despedida do gênero); filmes de exorcismo naturalmente despertam o interesse do público, então também já está na hora de inovar e trocar as garotas de camisola branca, manifestando-se em celeiros, por algo novo. Em relação ao roteiro em si, a história começa boa, vai ficando melhor e mais envolvente, até que, no final, apresenta uma confusa e inusitada reviravolta. A verdade é que o histórico de filmes de exorcismo estabeleceu um patamar, e ficou muito difícil superar filmes como ‘O Exorcista’ (1973) e ‘O Exorcismo de Emily Rose’ (2005). Ainda assim, recomendo que vejam ‘O Último Exorcismo’, só não espere nada de muito arrepiante ou assustador.

Um comentário:

  1. Pri, faltou você falar do Demônio-Amoeba Abalam... Ele é o melhor! Oscar pra ele como melhor ator coadjuvante! Hehehe...

    Ps.: Adorei ver o filme contigo.

    Bjaum.

    ResponderExcluir